” Morte aos moralistas! Aos preconceituosos, racistas, homofóbicos, supremacistas, xenofóbicos e sexistas. Morte ao governo do ódio em nome de deus, do obscurantismo em nome do lucro, da ignorância em nome do poder. Morte aos retrógrados e opressores. Fuzilaremos todos os torturadores! Morte àqueles que se calam diante das injustiças e aos que glorificam o belicismo e a ignorância. Não é hora de ciranda. A arte de resistência deve ser combativa. Nossos discursos devem trazer à luz as perversidades dos governantes. Devem denunciar os preconceitos difundidos por suas falas. Só assim aniquilaremos os falsos messias.”
É assim que Rope Bunny (One Man band) apresenta seu mais novo trabalho: Death to Bolsobanger. Um som que tem uma levada stoner e progressivo, que tem influências que vão de Darkthorne a Janis Joplin. O single contém algumas das falas absurdas de Bolsonaro, seguidas de falas quase sussuradas, seguidas da palavra de ordem: MORTE AOS BOLSOBANGERS. De fato, esse tipo de metaleiro conservador não tem espaço na cena e não deve ter espaço.
Erison Brayon Batista (Forasteiros) e ao Lougans Lima (@thevipsmusic) foram parceiros na produção do EP, que saiu pela Pisces. A arte ficou a encargo de Steph Ciciliatti (Flashbanger).
Não é de hoje que a fábrica brasileira de discos de vinil tem realizado ações que fomentam a música independente nacional. A VB já é respeitada pela qualidade dos discos fabricados e por ajudar bandas com dicas em suas redes sociais com conteúdo relevante, como, por exemplo, como viabilizar financeiramente a prensagem, informações específicas dos discos como quanto tempo cabe em um compacto ou LP, de acordo com o grau de qualidade, e até mesmo divulgando os artistas que fizeram trabalhos com a fábrica.
Foto: Divulgação Vinil Brasil
O Projeto Vinil Vivo é uma nova ação que irá expandir a quantidade de títulos em compacto 7″. Todos sabemos que os custos para prensagem de discos são elevados, no entanto, a Vinil Brasil, tem como missão a popularização da mídia em nosso país novamente. Após muitos pedidos, conseguiram viabilizar a prensagem mínima de 150 unidades (antes, a quantidade mínima eram 300, o que dificultava o acesso a artistas que não possuíam selos ou que não conseguiam realizar financiamentos coletivos).
A fábrica se localiza em São Paulo, mas esperamos que muitas bandas aqui de Recife materializem seu som em compactos. A dica está dada!
De acordo com as mídias sociais da fábrica, os interessados deverão entrar em contato pelo comercial@vinilbrasil.com.br, visto que o site está em manutenção.
Parabenizamos a Vinil Brasil pela atitude e agradecemos o conteúdo de qualidade que ajudam a todos que se mantém na música independente. Não é a toa que é conhecida como a Disney dos amantes da música e a fábrica de discos feitos com alma.
Um dos principais eventos musicais do Ceará enfrenta dificuldades para concretizar a edição comemorativa de 20 anos.
Edição 2012 reuniu 28 atrações musicais no Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB) e Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC)
OForCaos completa duas décadas de batalha no cenário musical brasileiro. Idealizado no fim dos anos 1990 como alternativa cultural para a juventude de Fortaleza, a iniciativa chega a 2019 cercada de incertezas. Sem o total aporte do poder público local, resta aos organizadores investir no financiamento coletivo via internet.
Trata da antiga prática conhecida como “vaquinha”, aquela onde um determinado grupo de pessoas unem recursos financeiros em prol de uma causa. A Associação Cultural Cearense do Rock (ACR) pede um apoio no valor de R$ 17 mil. A campanha se encerra dia 1º de julho. “É uma forma de garantir o pagamento das bandas. Tentar viabilizar algum nome nacional para este ano. Queremos realizar seis datas”, detalha o presidente da ACR, Amaudson Ximenes.
Até agora, de certo, o ForCaos 2019 já movimentou forças para três dias de festival. Três datas estão fechadas. Havana 1884 (dias 21 e 28 de julho) e uma na Vila das Artes (19 de julho). Este último, equipamento público, tem sido o parceiro mais presente nos últimos anos. O apoio, resgata Ximenes, é de “cessão do espaço”. A Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza (Secultfor), via Gabinete do Prefeito, entra com a estrutura de palco, som, luz, gerador e limpeza.
Contra o tempo
Nas dez edições anteriores, o evento ocorreu de forma gratuita por conta do apoio de políticas públicas culturais no Ceará. Em 2018, O ForCaos foi reconhecido enquanto evento oficial da cidade de Fortaleza por meio da Lei 10.736/2018. “Mesmo assim, todo ano tem uma luta. 2015 já deixamos de realizar por falta de pagamentos. Vamos procurar o Theatro José de Alencar, tentar ser ouvidos pelo Dragão do Mar. Temos 20 anos de história para defender”, aponta o realizador.
Segundo dados dos organizadores, cada ForCaos gera, em média, mais de 300 empregos diretos ao reunir músicos, produtores, jornalistas, motoristas, seguranças, técnicos e equipes de apoio. Em abril, o festival recebeu inscrições para a edição deste ano 184 bandas participam da seleção e os dois estados com maior números de solicitações foram Ceará (76 grupos) e São Paulo (31).
Criado para valorizar a diversidade cultural característica da Capital cearense, expondo as principais vertentes do rock local e nacional através da troca de experiências e informações, o Festival ganhou outras proporções e transformou-se referência no circuito de festivais alternativos no Brasil. Até agora, R$ 245 foram arrecadados. 1.44 % do total pedido.
“Já percebi que uma turma até de fora já mandou contribuições para a vaquinha. É interessante o quanto uma atividade cultural dessas modifica a vida de tanta gente”, finaliza Ximenes. Quem participou do ForCaos como músico, público, ou parceiro, pode contribuir com qualquer valor para que o evento possa acontecer.
Serviço Campanha de financiamento coletivo do ForCaos 20 anos. Contribuições pelo site.
A banda de death metal de Natal (RN), Torment The Skies disponibilizou em março o novo álbum chamado “Impure”. Mermão, o último álbum havia sido lançado em 2014, e podemos notar uma grande evolução nas composições que estão mais trabalhadas e na qualidade técnica da gravação.
O disco trata do conceito do Inferno, segundo Dante e leva os ouvintes para uma viagem ao submundo, ficando cara a cara com a podridão do ser humano. As vozes e cordas gravadas no Studio Bodex Records e a bateria, no Studio Black Hole. A Mixagem, Masterização, Artes e Design Gráfico ficaram a encargo de Paulo Dias.
Uma viagem ao inferno!
“Limbo” inicia o disco, com uma intro bonita e perturbadora. Estamos adentrando ao espaço sombrio. Pra quem aprecia death metal técnico, o primeiro som já enche os ouvidos: “Grave ov fire” é death metal com precisão e muito peso. O destaque fica para o vocal colocado de forma curta e precisa. É a recepção de um demônio. Em “Malebolge” destacamos o baixo esmagador e a bateria mais veloz. É um som para banguear. “Mud lake” tem riffs esmagadores executados com maestria. “Rocky hills”, é o quinto som e provavelmente o que conta com mais ódio na composição. “Styling” o destaque do lançamento. Com uma atmosfera sombria e um solo de guitarra que nos leva ao desespero, é o som que entra em nossas entranhas. “Valley ov the winds” possui mais peso e rapidez nos pedais. “Cocitus” inicia com uma intro muito boa. Encontramos influência de bandas como Behemoth, Job For A Cowboy, mas com a identidade do death metal brasileiro. “Final” fecha o trabalho com chave de ouro! Estamos no inferno literalmente. Não há como escapar. As camadas sonoras colocadas pela banda são angustiantes e estamos de frente com a nossa própria podridão.
Parabenizamos a banda, pois o trabalho está excelente! Death metal de qualidade e muito bem executado. Esperamos um futuro promissor com muitos shows para a banda.
Membros:
Vocal : Jefson Souza
Guitarra : Paulo Dias
Guitarra 2: Dennys Parente
Baixo : Marcos Flávio
Bateria: Flávio Neves
Sempre ouvimos que o metal e o som extremo é um meio conservador, reacionário, mas isso não é verdade. Uma minoria que tem holofotes acaba por queimar o ambiente que é por essência contra os padrões. O metal nasceu para subverter e questionar as regras e padrões sociais conservadores. Pensando em provar que o meio é, sim, antifascista, pedimos para que os leitores do nosso blog indicassem bandas de metal e hardcore extremo que possuem membros autodeclarados antifascistas e contra toda a corja conservadora que se instaurou. Bandas de punk rock e hardcore melódico também foram citadas e mantivemos na lista que se tornou Underground Contra o Fascismo.
Vale citar que essa é apenas uma parte das bandas posicionadas que existem no Brasil e passa muito longe de representar a totalidade. Dentre elas há algumas em situação de mainstream mas que apoiam o underground, bandas politizadas, comunistas, anarquistas e anti-religião. Não necessariamente as bandas falam sobre a temática em suas letras, há membros mais embasados politicamente que outros, porém os integrantes se manifestaram publicamente em algum momento, inclusive contra Bolsonaro.
Narcose é uma banda que mescla sludge com noise com influências de bandas como Grief e Dystopia. Como eles mesmo se definem: Barulho, distorção, duas baterias, gritedo e coisarada. Banda nascida sem pretensão nenhuma por puro acaso, com integrantes e ex-integrantes de bandas como Cassandra, Suicide Shower, Cãos, Clan dos Mortos Cicatriz, Concreto Morto, Holodomor (AM) e Never Again. É sludge, mas é um monte de outras coisas também. Não encontramos a cidade da banda, mas a julgar pela baterista, acreditamos que seja Curitiba/PR.
Já a Dëstërrø, pelo o que indica a Narcose, é uma banda que acabou e não encontramos nenhuma informação a respeito.
Mas vamos ao som! São três músicas da Narcose. A primeira, Prognóstico tem apenas 48 segundos e indica a enfermidade notada por um urro que lembra dor. É um som mais noise. Na sequência Escaras vai aumentando a frequências do desespero pela bateria. Com ruídos e gritos de desesperados, ela te prende por 3 minutos e 33 segundos a uma sensação de agonia. Metástase, que anuncia os agentes patológicos já estão na sua corrente sanguínea é o som mais limpo e o que mais curtimos. A pegada é mais para o sludge que o noise e é uma viagem que trás certo alívio, apesar dos gritos de sofrimento.
A Dëstërrø, por sua vez possui seis sons adicionados ao spit no bandcamp da Narcose. Desterro que inicia, tem uma guitarra muito bem trabalhada e o som pende para o sludge com algumas referências de hardcore e neocrust instrumental. Lamento dos olhos secos é um som muito bacana com andamentos neocrust e vocais abafados pela gravação apesar de desesperados. Viver é sofrer é um som niilista, porém mais animado que os demais e com andamentos mais puxados ao metal com ótimas palhetadas. É o melhor som da banda no trabalho. O que dizem as vozes em minha cabeça é mais um som de harmonia triste, cadenciada, o que casa com a temática do som. Há um cover de Territorial Pissings do Nirvana e o trabalho fecha com Breu, um outro cover da banda Never Again.
O split foi registrado com gravação em apresentação ao vivo da Narcose, e por isso possui soa lo-fi, mas nem por isso perde sua identidade. Apesar da Dëstërrø ter encerrado as atividades, gostaríamos de acompanhar a evolução ambas as bandas e gravações em estúdio com uma qualidade de mix e master mais aprimorada o que daria muito mais fluidez ao som de das duas, mesmo com a proposta de inclusão do noise. Criatividade não falta! Como sabemos que gravações são caras, nossa indicação é: continuem! Faça Você Mesmo.
O Garage Sounds que teve início em Fortaleza, espalhou-se Brasil a fora. Esse ano, o evento apresentou um festival itinerante com bandas fixas. Essa opção do festival gerou comemorações e críticas (na medida em que diminui a possibilidade de outras bandas participarem do line up e a baixa presença de bandas com mulheres no índice geral de bandas apresentadas). E você o que acha da decisão da produção?
No entanto, a matéria na revista Rolling Stone a organização se pronunciou defendendo o underground:
“Com a decadência das grandes bandas de rock nacional, o movimento underground ficou com a missão de renovar o rock brasileiro. O Garage Sounds apenas desenhou um processo de circulação e revelação de bandas de uma maneira mais organizada e sistemática”, disse Leonarno Kenji, CEO do festival.
“Nosso objetivo é oferecer uma festa padrão onde estão presentes artistas de diversas subcategorias do rock: metal, indie, emo, punk e hardcore. Todas as cidades receberão artistas nacionais, e serão selecionadas bandas locais para representar a cidade e a cultura rock local”, explicou Kenji.
Os headliners de 2019 são Dead Fish, Krisiun, Esteban, Molho Negro, Surra, Gloria, Hateen e Zander. Bandas como Malvina e Damn Youth também subirão aos palcos, além dos line-ups locais.
A edição deste ano começa no dia 12 de julho, mês do rock, na capital do Rio de Janeiro. O último show deste ano é no dia 7 de setembro, em Belém, Pará. As outras cidades do festival itinerante são Curitiba, Santos, Belo Horizonte, Maceió, Aracaju, Recife, Natal, Fortaleza e Manaus.
Os ingressos são vendidos no site do evento, e os preços variam de R$ 52,50 (meia entrada de estudante e entrada social) a R$ 105. Os 50 primeiros ingressos de cada local vêm com uma camiseta especial do festival.
Após toda a vergonha alheia que o Dead Kennedys passou com o cancelamento do show por conta do cartaz, Jello Biafra se pronunciou. Confira e orgulhe-se! DK acabou em 86.
Jello Biafra sobre o poster censurado e a turnê do falso Dead Kennedys no Brasil: Postagem original aqui.
Estou em choque. Estou deprimido. E antes de mais nada, como foi que eles deixaram tudo isso acontecer?
Essa é mais uma das razões (e existem muitas) do porque eu não querer mais tocar com esses caras, independente de quantos milhões de dólares sejam oferecidos. A banda acabou em 1986.
Eu adorei a arte do poster e achei a ideia SENSACIONAL. Me sinto honrado sempre que posso usar algo tão maravilhoso (feito com seriedade!) para algum dos meus projetos. Se algum dia eu conseguir uma cópia desse poster, eu quero enquadrá-lo e pendurar na minha sala ou no escritório da Alternative Tentacles.
Mas qual é o grande problema? De todas as grandes artes políticas e anti-fascistas usadas para promover o Dead Kennedys ao longo dos anos, esta é a primeira vez que eu tomo conhecimento desses caras serem contra um poster político. Por que este? E por que agora?
Valentões fascistas realmente ameaçaram a banda e disseram que haveria violência caso os shows acontecessem? Eles ameaçaram o promotor e as casas de show?
Ou alguém ficou preocupado com o fato dos apoiadores do Bolsonaro não comprarem camisetas suficiente da banda nos shows?
Em um post de Facebook recém apagado, foi dito que eles não devolveriam o dinheiro dos ingressos aos fãs. Ao invés disso, comunicaram que iriam doar os valores recebidos como adiantamento para a “caridade” ($42.000 DÓLARES AMERICANOS!) O promotor acaba de me dizer que ele recebeu o dinheiro de volta e agora os fãs que compraram os ingressos serão reembolsados! IHAAAA!
Se as ameaças de violência contra fãs inocentes foram realmente verídicas, bem, isso muda as coisas.
Eu tenho certeza que meus antigos companheiros de banda se lembram do terrível episódio de violência que ocorreu quando o verdadeiro Dead Kennedys tocou em Leicester, Inglaterra, em 1982. Os verdadeiros fascistas da Inglaterra [algo como uma Ku Klux Klan do país na época] se juntaram a alguns roadies do The Exploited e atacaram o show. Eu tive de me esquivar deles, no melhor estilo Muhammad Ali, por quase toda nossa apresentação enquanto eles subiam no palco e tentavam me acertar. O Dave do MDC acabou indo para o hospital com a cabeça rachada.
Nós também nunca conseguimos esquecer dos ataques pré-planejados pela polícia em diversos outros shows, onde policiais completamente descontrolados giravam seus cassetetes acertando a todos [incluindo o Peligro] DENTRO das casas de shows. E eu não estou falando somente da Polícia de Los Angeles.
Mas, “…A banda sente que não tem conhecimento suficiente para falar sobre assuntos políticos de outros países.”?? Vocês estão tirando com a minha cara?!?!? Essa banda já esteve no Brasil 2 ou 3 vezes! O que eles tem a dizer então sobre “Holiday in Cambodia”? E sobre “Bleed For Me”, cuja letra eu escrevi para as vítimas das guerras sujas da América Latina? Eles tem ciência sobre as capas dos discos da banda? Alguma vez na vida eles leram minhas letras nos encartes dos discos?
Como é possível que eles não tenham noção do que acontece no resto do mundo? Todos nós estamos conectados atualmente. O East Bay Ray não é uma pessoa burra. Eu imagino, pela forma como o texto foi escrito, que ele mesmo escreveu a declaração anti-poster do Brasil. E eu não sei se ele mostrou o texto para os outros caras da banda antes de postar.
Ray é uma pessoa muito bem educada, sempre se interessou por leitura e é o único membro original do Dead Kennedys que possui formação acadêmica. Me lembro dele como uma pessoa culta, sempre lendo artigos interessantes e aprofundados da revista The New Yorker. A recente edição do dia 1 de Abril trouxe um artigo bastante assustador expondo Bolsonaro e seu movimento. Mas mesmo antes disso, eu tenho 99% de certeza que o Ray sabia muito bem quem é o Bolsonaro – e o que ele representa.
Por que eu sei disso? Porque a maioria dos americanos sabem, até mesmo aqueles que têm metade do cérebro funcionando. Eu não posso falar pelos apoiadores idiotas do Trump. Sim nós estamos preocupados com o Brasil. Porque nós nos importamos com o Brasil. E porque nós nos preocupamos com o mundo.
Nós tememos pela situação dos brasileiros. Tememos pela Amazônia. Tememos pelas tribos indígenas que poderão ser massacradas. Nós não queremos que mais nenhum inocente morra como aconteceu com a Marielle Franco. Sim, a notícia de seu assassinato chegou até os noticiários americanos.
E, meus caros amigos, nós admiramos e respeitamos muito cada um que tenha a coragem de se posicionar contra o Bolsonaro e seus apoiadores fascistas metidos a valentões.
Minha banda, The Guantanamo School of Medicine, não poderá ir ao Brasil por algum tempo. Estamos gravando no momento e existem assuntos internos que precisam de nossa atenção agora.
Mas saibam que vocês estão em nossos corações.
Vocês não foram esquecidos.
Vocês não estão sozinhos.
FODA-SE O FASCISMO
A faixa, que fará parte do disco “The Revolution Continues” (a ser lançado em julho), é um thrash metal old school rápido e contagiante, feito especialmente pros que sentem saudades dos velhos tempos de headbanging, stage dives e mosh pits insanos. A letra fala sobre o crescimento da violência no mundo moderno, causada especialmente por intolerância religiosa e desigualdade social.
Já o vídeo relembra diversos ativistas políticos que foram assassinados nos últimos 3 anos no Brasil. Segundo a Anistia Internacional, mais de 100 mortes foram registradas nesse período, o que coloca o nosso país no topo da lista dos mais mortais para defensores de direitos humanos, ativistas políticos e LGBTIs, algo que não pode, em hipótese alguma, ser considerado motivo de orgulho.
A música foi gravada, mixada e masterizada por Alexei Leão no Estúdio AML e estará disponível também nas principais plataformas de streaming como Spotify, Deezer, entre outros.
Em viagem pelos Estados Unidos desde meados de 2018, o Claustrofobia vem ganhando cada vez mais força e representatividade em solo americano. Após comunicar uma série de shows por locais importantes da Califórnia, o trio mais poderoso do Thrash Metalbrasileiro, apresenta aos fãs um tour que irá percorrer vários estados e cidades norte americanas.
A tour intitulada de “Pandemoniun In The Pit” terá início dia 10 de maio de 2019 e contará com 13 datas, sendo o último dia 23 de maio, ou seja, o Claustrofobia em um prazo de 14 dias, estará em 13 cidades diferentes levando todo seu peso e qualidade para os headbangers americanos.
Em breve o grupo estará apresentando novidades aos fãs brasileiros e retornando ao Brasil para uma apresentação épica no Rock In Rio 2019.
Formação: Marcus D’Angelo – vocal, guitarra Rafael Yamada – baixo Caio D’Angelo – bateria