Nesta sexta-feira (30), o quarteto de death grind Desalmado lança em seu canal no YouTube o videoclipe para a música ‘Your God, Your Dictator’, faixa que estará presente no próximo álbum de músicas inéditas cujo título e data de lançamento serão anunciados em breve.
Assista ‘Your God, Your Dictator’
Inicialmente a música será lançada exclusivamente no canal no YouTube da banda e futuramente será disponibilizada como single nas plataformas de streaming. “Hoje em dia as pessoas têm muitas distrações, muitas notificações e não prestam atenção em absolutamente nada. A nossa ideia de lançar inicialmente em uma única plataforma é para o pessoal poder se conectar com a mensagem da música e as imagens do clipe”, diz o baixista Bruno Teixeira.
Sobre a música e a letra o vocalista Caio Augusttus afirma que “além de ser uma das músicas mais brutais, ‘Your God, Your Dictator’ é uma crítica às formas de idolatria de fundamentação religiosa e que transforma o mundo em uma constante guerra por poder e dinheiro”.
Caio assina o roteiro do clipe que foi dirigido por Estevam Romera, guitarrista do Desalmado. A própria banda, que é completada por Ricardo Nützmann na bateria, é responsável pela produção do vídeo, que foi editado por João Lucas de Sousa.
A faixa ‘Your God, Your Dictator’ foi gravada no estúdio Family Mob e foi produzida, mixada e masterizada por Hugo Silva, que também é responsável pela produção dos últimos dois lançamentos da banda: Save Us From Ourselves (2018) e o EP Rebelião (2020).
Desalmado é:
Caio Augusttus (vocal)
Estevam Romera (guitarra) Bruno Teixeira (baixo) Ricardo Nützmann (bateria)
Metalheads Against Police Brutality é uma iniciativa de mais de 80 bandas, selos, coletivos e artistas em solidariedade à luta contra a brutalidade policial na Grécia e no mundo.
A MAPB nasceu após mais um episódio de violência, onde o jovem Aris P., membro do coletivo anarquista Masovka, de Atenas, foi sequestrado na rua e levado ao Diretório Geral da Polícia (GADA). Durante dias foi espancado, torturado e pressionado a se suicidar.
A campanha foi iniciada por artistas da cena de black metal da Grécia, juntamente com ativistas brasileiros e rapidamente contou com a adesão de grupos por vários países, incluindo o Brasil. A nota oficial é assinada por bandas brasileiras como Gangrena Gasosa, Manger Cadavre?, Desalmado, Dark Tower, Nervochaos, Thuatha de Dannam, Pandemmy, Vociferatus, entre outras, além de selos e coletivos como o Preto no Metal.Leia a nota na íntegra:
Não podemos mais nos calar. Nossa voz precisa ser ouvida.
A longa e sangrenta história da brutalidade policial teve um capítulo recente em Nea Smyrni, na Grécia, no início de março onde, após reprimir uma manifestação (que era inclusive contra a própria brutalidade policial) na qual um policial foi ferido, a Unidade “Anti”-Terrorista da polícia iniciou uma campanha de retaliação selvagem contra várias pessoas, presentes ou não no ato. Aris P., membro do coletivo anarquista Masovka, foi sequestrado na rua em 10/03, levado ao Diretório Geral da Polícia (GADA) e espancado, torturado e até pressionado a se suicidar por dias. O governo de Kyriakos Mitsotakis, do partido de direita Nova Democracia, não mostra arrependimento ou sequer reconhecimento de que esses eventos horríveis ocorreram.
Isso está longe de ser uma novidade. George Floyd, Rafael Braga, Théo L., Sarah Everard, e Camilo Catrillanca são alguns exemplos em outros países, mas a lista é maior do que qualquer pessoa poderia escrever. A polícia sempre foi uma ferramenta da classe dominante para submeter os explorados e oprimidos, e em tempos de crise social, econômica e sanitária como 2020-21 (por causa da pandemia de Covid, mas não só), essa função é ainda mais nítida. A polícia da Grécia foi uma parte essencial da ditadura de Metaxas, e não é uma surpresa que o partido neonazista Aurora Dourada tivesse tantos apoiadores policiais, mas a PM do Brasil, para dar outro exemplo, não é diferente com os incontáveis assassinatos de negros desarmados nas periferias e seu apoio ao projeto de ditador de extrema-direita Jair Bolsonaro. Mesmo governos supostamente progressistas ou de esquerda, como Obama nos EUA com Michael Brown, a Argentina de hoje com Sebastian Romero, ou a Espanha sob o governo PSOE com Pablo Hasél, perseguem, agridem, assassinam e aprisionam ativistas políticos.
Agora, Aris P e o coletivo Masovka deram um passo grande. Eles decidiram processar legalmente a Unidade “Anti”-Terrorista da polícia grega, sem expectativas de que o sistema judiciário faça justiça, mas como parte de uma campanha para denunciar a brutalidade policial na Grécia e para forçar o Estado democrático grego a reconhecer seus problemas. Estão recebendo ameaças de morte, sendo perseguidos nas ruas, e sofrendo uma campanha de calúnias, e precisam de solidariedade política, de ajuda financeira para a campanha legal, e de apoio para espalhar as denúncias. E nós resolvemos atender a esse chamado.
Somos músicos, jornalistas, ativistas e produtores; viemos do black metal, do dungeon synth, do hip-hop e da poesia slam; somos marxistas-leninistas, anarquistas, trotskistas, ou simplesmente preocupados, estamos nos EUA, no Brasil, na Grécia e na Nova Zelândia. Somos muitos, e temos muitas diferenças entre nós – muitos sequer concordamos que a tática de Aris e do Masovka seja a melhor nessas circunstâncias – mas hoje unimos nossas vozes para dizer bem alto:
ABAIXO A BRUTALIDADE POLICIAL NA GRÉCIA E EM TODO MUNDO!
TODA NOSSA SOLIDARIEDADE A ARIS P., AO COLETIVO MASVOKA E A TODOS QUE LUTAM!
OUÇA A PLAYLIST METALHEAD AGAINST POLICE BRUTALITY
A banda Black Moon Riders acaba de lançar o seu primeiro álbum completo, intitulado “Weird Tales”. O disco é recorte de contos estranhos e histórias sombrias, transformadas em músicas que misturam o Heavy Metal com os grandes grupos vocais da Motown Records. O trabalho conta com produção de Henrique Fioravanti (From HellRecords Studios) e arranjos de Magnus Wichimann (Rage In My Eyes). A capa ficou a cargo de Gabriel Lauxen.
“Weird Tales” reúne em um único disco músicas que compõem o EP “Black Moon Riders”, de 2019, os singles “Edward Mordrake” que conta com a participação especial de Iuri Sanson (ex-Hibria), “We Are the Riders” e versões para os clássicos “Romaria” e “You Make Me Feel Brand You”. O álbum ainda traz como bonus track à versão demo de “We Are the Riders” com Magnus Wichimann na guitarra. Confira o álbum: https://open.spotify.com/album/1AmyKkGNfN1GDHlmOGprUe O vocalista e mentor da Black Moon Riders, Átila Ferrarez, fala sobre o álbum: “É um disco que a gente está trabalhando desde 2019, quando lançamos o EP e os singles na sequência É um trabalho que conta muito as histórias da minha vida e é muito bom poder colocar elas para fora. Eu me sinto mais aliviado quando consigo transformar essas histórias em músicas o jogá-las para o mundo. Não consigo ficar em paz se não faço isso. É um processo que resultou no álbum que tem apenas uma finalidade, ser arte. Não faço isso por dinheiro, apenas com o objetivo artístico. É arte pela arte. Então é uma satisfação enorme conseguir reunir todas essas histórias em um único álbum” – destaca Átila.
Logo após seu lançamento oficial, o bonus track “We Are the Riders” entrou para a playlist do Spotify “Novo Rock Brasil”, ao lado de bandas como Acústicos & Valvulados, Comunidade Nin-Jitsu, Picanha de Chernobill, Plebe Rude, Supla, Dead Fish e outros grandes nomes. A banda ainda foi agraciada com a foto de Átila como capa oficial da playlist. https://open.spotify.com/playlist/49RWqmg3aZSeNTaETDXgVX Formada em 2014, a Black Moon Riders é uma banda de rock pesado que exorciza seus demônios com performances marcantes, figurinos autênticos e guitarras insanas. Seu nome remonta a uma antiga seita que espera a chegada da lua negra. Era em que reinará a magia, o rock e o prazer.
Corja!, banda do Ceará e um dos nomes mais promissores da música pesada brasileira, leva seu show para a segunda edição do festival online Desérticas, que acontece dia 24 de abril, no Youtube, às 19h.
Liderada com o peso, energia e atitude da vocalista Haru Cage que conduz a banda com vocal extremo, Corja! está na estrada desde 2017 e prepara o lançamento de seu primeiro disco que está na reta final de produção intitulado Insulto.
Com a intenção de explorar temas que abordam os conflitos humanos em letras introspectivas que se aprofundam na autocrítica, misturadas com riffs de guitarra pesados e vocais extremos e em português, Corja! surgiu em Fortaleza e é formada por músicos que trazem na bagagem experiências de vários outros projetos.
Corja! aparece como um novo representante de uma vertente que mistura o metal extremo com o hardcore, culminando em um som crossover resultante das diversas influências de seus integrantes que são além de Haru, Darlan Pinheiro (guitarra), Raul Marques (guitarra), Silvio Romero (bateria) e Pedro Felipe (baixo).
O Festival Desérticas é organizado e promovido pelo Coletivo Desérticas, composto integralmente por mulheres do alto oeste potiguar, criado com o intuito de divulgar, incentivar e promover a participação das mulheres na cena musical independente da cidade de Mossoró, Rio Grande do Norte, tendo como bandeiras a luta feminista, LGBTQI+, antirracista e antifascista. Siga Corja! http://bit.ly/spotify-corja http://bit.ly/youtube-corja instagram.com/corja_cebrasil
Rootbrain, um coletivo formado por membros das bandas Triptykon, Profane Omen & Kuolemanlaakso, lança nesta sexta-feira (26) o single e o clipe ‘Lion Tamer’ que marca a estreia mundial da banda originária da Finlândia.
Assista o clipe Rootbrain – Lion Tamer
O quinteto começou a tomar forma na união de Thomas Wright (baixo) e Helle (guitarra), amigos desde os anos 1990, que insatisfeitos com o que ouviam na cena recente do metal, decidiram que a solução era montar uma banda para fazer eles mesmos o tipo de som que queriam escutar.
Juntaram-se à dupla Jules Näveri (vocal), Tony (bateria) e V. Santura (guitarra) que comanda o instrumento também no Triptykon, uma das bandas mais influentes do doom/black metal no mundo e que surge como espécie de extensão de outro super grupo, o Celtic Frost.
De união do talento e das diferentes personalidades e identidades que cada um desses músicos representam surge o Rootbrain e seu estilo de música que batizaram como “black grunge”. Embora chamem assim o próprio estilo de música, eles dizem que quem escutar pode chamar da forma que quiser. Brincam que a banda nasceu na cidade de “Seattle”, só que na Finlândia.
A música do Rootbrain é cativante, artisticamente ambiciosa e musicalmente diversa. A filosofia da banda é simples: a vida é curta, então passe-a com as melhores pessoas fazendo o que você ama. Rootbrain não é um projeto. É uma banda construída na fraternidade.
O álbum de estreia ainda não lançado, “Breakwater”, foi projetado, mixado e masterizado por V. Santura, que integra também as bandas Triptykon e Dark Fortress, no Woodshed Studio, Alemanha. Originalmente, Santura foi convidado a gravar, produzir e tocar algumas faixas para o álbum, mas, para a surpresa de todos, ele ficou tão impressionado com o ritmo, com a química e a composição da banda que, durante as sessões, acabou se juntando como guitarrista principal em tempo integral.
Os shows – muitos já marcados – tiveram de ser colocados em modo de espera, e, mesmo durante esses tempos desafiadores, Rootbrain prepara o terreno para lançar “Breakwater” com o lançamento de quatro singles que abrirão os caminhos desse trabalho de janeiro a abril. Também já estão empenhados na criação de canções para um segundo álbum.