DESALMADO “Save us From Ourselves”

Já faz um ano que a banda de death grind Desalmado lançou o álbum “Save Us From Ourselves”, mas como naquela época o blog não estava em atividade, senti a necessidade de falar um pouco sobre esse, que é um dos maiores clássicos que o som extremo nacional possui. Na semana passada pude conferir pela primeira vez o show da banda no Abril Pro Rock e a constatação de que a brutalidade ao vivo da banda é ainda mais intensa que no cd, somada à postura do front Caio Augusttus me fez um fã ainda mais viciado no som.

Não canso de dizer: Desalmado, Facada e Expurgo são os grandes nomes do grindcore nacional e lançaram os melhores discos de 2018.

Desalmado no Abril Pro Rock – Foto por Anderson Chino

Mas vamos ao que interessa: o som! “Save us From Ourselves” é definitivamente o melhor lançamento da banda nesses 15 anos de existência. Se os fãs já estavam empolgados com a sequência do EP “Estado Escravo” e o split com a Homicide (São José/SC) “In grind We trust”, SUFO veio para consolidar a banda como um dos grandes nomes do som extremo latinoamericano. A banda saiu da mesmice e não se ateve ao simples grindcore. Eles ousaram ao incluir elementos africanos no som, como na faixa que dá título ao disco, com uma percursão que foi executada pelo primeiro baterista da banda, Thiago Sonho (que hoje trabalha no Boogie Naipe do Mano Brown).

Criticando grandes corporações e com letras claramente anticapitalistas, inteligentes, bem pensadas e apontando caminhos, o que é interessante, visto que o meio grind é repleto de niilismo. Um dos destaques para mim (me identifiquei demais) foi a letra de “Black Blood”. Poucas bandas no Brasil se posicionam tão fortemente com a causa negra como a Desalmado. Com Bruno Teixeira (baixista) e Caio Augusttus (vocal) como a representação do negro no metal, a banda toca na ferida e, assim, como já fizeram em trabalhos anteriores (como na música Diáspora) recordam que o povo sequestrado de sua terra sofre até hoje com o racismo que é estrutural. Eu, enquanto homem negro dentro do metal, só tenho que agradecer à banda.

“Bridges to a New Dawn” é um outro destaque. Com uma intro pesada, tensa, ela possui uma mensagem positiva, apontando caminhos para pontes de superação. No momento em que vivemos, isso é algo crucial. “Corrosion” mostra a versatibilidade da banda, pois incorpora outros elementos do metal, sem perder a identidade da banda. “Blessed by Money é um dos pontos altos do disco, mas o clipe que o som ganhou é simplesmente fantástico.

Em todos os sons o peso dos riffs de Estevam Romera ecoam e grudam na cabeça, os graves do baixo deixam tudo ainda mais brutal. O vocal nunca foi tão preciso e com tanta fúria, mas o que mais me encheu os ouvidos nesse disco, foi a brutalidade da bateria. Ricardo, o “Alemão” está em seu auge como baterista e tende a se tornar referência nacional dentre os bateras. Que marretadas, meus queridos!


Poderia ficar horas falando da produção, da técnica, da agressividade, composição, gravação… Mas me atenho a sentir o disco. É daqueles que emociona. O trabalho saiu em CD pelos selos Helena Discos e Black Hole e, também, em vinil pelo selo português Raging Planet. Adquira o seu e, se puder, cole em um show. É a catarse que a gente precisa pra poder encarar mais um dia de luta diária.

Ouça: https://open.spotify.com/album/5hPgLoKHDvpUYITvihi9bq?si=kw_1e5r6TYOZtpDXfr9WlQ

Mercy Killing lança lyric video de “Tumulto”

O thrash metal é apolítico? Quem afirma isso não lê as letras das bandas. A cena brasileira, por sua vez, não fica atrás. Começamos a semana com o lançamento do lyric video do single “Tumulto” da Mercy Killing (Curitiba/PR), que foi produzido pela própria banda.

As imagens foram compartilhadas em 29 de Abril de 2015 por Heracto Kuzycz Assunção, em Curitiba, durante a truculenta ação do Governo do Estado do Paraná ordenada pelo governador (na época) beto richa e pelo secretário de segurança, fernando francischini, contra os Servidores Públicos do Estado, notadamente os Professores da Rede Pública de Ensino.

No mesmo momento do massacre dos servidores a Assembleia aprovou, por 31 votos a 20, o confisco da poupança previdenciária dos servidores do estado do Paraná. E o defenestrável franscischini, pai do atual deputado que usou verbas públicas para pagar contas nas baladas da cidade, afirmou que não se arrepende de nada. Relembrando que ambos seguiram a cartilha de outro político covarde e corrupto, alvaro dias, que tomou a mesma atitude violenta em 1988.

Em breve resenha do novo EP da banda “Escravo Neoliberal”.

Mercy Killing é:
Tati Klingel: vocais
Alexandre “Texa”: guitarra
Leonardo Barzi: baixo José
Sepka: bateria

Negative Summer: Novo Projeto com membros do Facada, Damn Youth, Afronta, Fuck Namaste e Diagnose

Fortaleza possui bandas excelentes, e isso não é surpresa para ninguém. Mas a cidade não para de surpreender. Trata-se de novo projeto de blackned grindcore (ou o bom e velho grind com influências de black metal, mas com postura antifascista) inspirado por discos como Worship Him (Samael), FETO (Napalm Death), Demos do Beherit, Fallen Angel of Doom/ Gods of War (Blasphemy), Deicide (Deicide), Brain Corrosion (Dead Infection), Sociopathic Behaviour (Rot), Hatred? (Unholy Grave), Transilvanian Hunger (Darkthrone) entre outros discos da velha escola.

A banda já tem 11 sons e já está quase entrando em estúdio pra gravar seu primeiro trabalho. Negative Summer é composto por: Elton | guitarra (Damn Youth/Fuck Namastê), James | baixo (Facada/Monge/Merdada/Godtoth), Alisson | bateria (Diagnose/Discrasia/Epidemic/Blight) e Thuany | vocais (Afronta/Darksiders/Noskill)

Foto desatualizada da formação

FACING FEAR libera série de vídeos sobre o álbum “Ana Jansen”

Uma das bandas de heavy metal tradicional mais atuantes da cena brasileira na atualidade, Facing Fear, liberou no dia 24 de abril pelas plataformas de streaming, o aguardado álbum “Ana Jansen”, que será lançado fisicamente pela Classic Metal Records, em maio de 2019.

Para ampliar mais o conhecimento do fã sobre os temas que conduzem o full-length, a banda resolveu publicar uma série de dez vídeos, com o guitarrista e compositor Raphael Dantas, que fala sobre as músicas do CD.

Os vídeos são caseiros e legendados para o inglês, de forma que seus fãs no exterior possam acompanhar as informações e curiosidades ditas pelo músico, como a revelação da mascote da banda, Dr. Fear, que está ilustrado na capa do álbum. Acompanhe o vídeo que conta a concepção de “Hell’s Killer”, primeiro single de “Ana Jansen”, no link abaixo:

Ouça a banda pelo streaming

Spotify:

Deezer:

https://www.deezer.com/en/album/68024012

Tidal:

https://listen.tidal.com/artist/15527304

Napster:

https://app.napster.com/artist/facing-fear

CDbaby: https://store.cdbaby.com/Artist/FacingFear

iTunes/Apple Music:

https://itunes.apple.com/br/album/lutaremos-pelo-metal-ep/1410530121

Amazon Music:

Google Play:

Links relacionados

YouTube: www.youtube.com/channel/UC6Z_y5E4mW1Rusa8A7dUsVw

Facebook: www.facebook.com/Facingfearhmb

Instagram: www.instagram.com/facingfearbr

Twitter: www.twitter.com/FacingFearHM

Classic Metal Records: https://www.classicmetal.com.br

Assessoria Brauna Music Press

ABRIL PRO ROCK: a consolidação da resistência antifascista no metal!

O dia mais aguardado no Abril Pro Rock aconteceu ontem, dia 20. Exposição de arte, feira com material independente, rango, cerveja, metal e uma frente antifascista consolidada mostraram a importância de se tomar partido. As bandas clássicas fizeram shows históricos, mas as apresentações de nomes como Desalmado, Flageladör e Manger Cadavre? foram os pontos altos da noite.

Foto: Abril Pro Rock

Com dois palcos paralelos, grande celebração do metal começou no Palco 1 com a Exorcismo. Ótima banda de Recife que fez as honras da casa com maestria em seu thrash metal. Na sequência, nos voltamos para o palco para conferir o que os 33 anos de hardcore da banda pernambucana Pesado. Eles mandaram um set lindo com direito a
Câmbio Negro e Aorta.

Foto: Abril Pro Rock

O trio Eskrota, por sua vez, tomou o palco 1 com chamadas para o feminismo e antifascismo. O show demorou um pouco para começar, mas nada que quebrasse a dinâmica do fest. A apresentação foi enérgica, com destaque ao som “Eticamente questionável”. O batera desceu o braço nos pratos, o que deu muito peso ao som. A vocalista que também é guitarrista mandou riffs impecáveis e todo o carisma da baixista que trouxe aos graves muito metal ao harcore da banda, fazendo um crossover muito bom.

Flageladör é uma banda carioca, mas que já é uma conterrânea. Já vi 5 shows dos caras por aqui, e posso dizer com propriedade de causa: esse foi a apresentação mais brutal dos caras. Sempre fico empolgado com o thrash/speed metal da banda e toda a estética que trazem para o palco é impecável. Ao final do show um dos integrantes acabou caindo. Não sabemos se foi performático ou ele só se desiquilibrou, mas que fechou o show com chave de ouro, é inegável. A detruição estava plantada.

Foto: Abril Pro Rock

Na sequência uma das bandas mais aguardadas da noite começou a apresentação no Palco 2: Manger Cadavre? mandou o papo reto. Lembrando os 23 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás, a banda iniciou o set com “Abril Vermelho” em um bloco que contou com “O Homem de bem” e uma música nova (que não me atentei ao nome) antecipando o que virá no novo álbum, que a banda anunciou que sairá no dia 1º de maio. Além da apresentação impecável da banda que teve uma bateria regada a d-beat, riffs que vão do hardcore à palhetadas de black metal, baixo com muita importância na composição das músicas e o vocal potente de Nata Nachthexen, a banda ousou trazer uma mensagem extremamente política ao festival: Quem mandou o vizinho do Bolsonaro matar Marielle?, indagou Nata. Lembrou a reintegração de posse de Pinheirinho e a brutalidade do PSDB em seu estado. Mas o ponto em que a galera foi ao delírio aos gritos de #lulalivre, foi o momento em que a vocalista desenrolou uma impressão com uma ilustração do Bolsonaro com uma suástica na testa. Ela exibiu por alguns momentos e destruiu a imagem. O recado estava dado: FASCISMO SE DESTRÓI!

Foto: Baionetaderosca

Manger Cadavre? (@mangercadavre) em um dos pontos altos (juro!!) das últimas edições do @AbrilProRock!!!#FASCISTASNÃOPASSARÃO pic.twitter.com/JvxPVcYY87— wack-o matic-o™ (@wackomatico) 20 de abril de 2019

Foto: Abril Pro Rock

A apresentação da The Mist no Abril Pro Rock foi emocionante. Os mineiros trouxeram o thrash metal brasileiro que a gente tanto ama com muita empolgação e carisma. Os caras são verdadeiros mestres e merecem todo o respeito. O palco 1 ficou pequeno para a magnitude do som. Destaque para a montagem do palco que criou um clima foda! Os vocais do Vladimir Korg estavam mais brutais que nunca. Esperamos mais shows e vida longa à banda.

A banda mais aguardada por boa parte do público, se apresentou no palco 2: Desalmado. Contra o Estado Fascista e Toda Opressão Religiosa, o vocalista Caio mostrou o porque é considerado um dos maiores frontmans que o metal nacional atual possui. Enfiando o dedo nas feridas, trazendo a política ao palco, ele deu o comando e o público entendeu: FASCISTAS NÃO PASSARÃO. Bateria à velocidade da luz, baixo com muito peso, riffs criativos e extremamente bem executados, além do vocal brutal e potente, Desalmado é um colírio para se ver, ouvir e ler as letras. Haviam muitas pessoas cantando todas as letras da banda e isso é emocionante de se presenciar. É claro que não me segurei e acabei no mosh brutal que esteve presente do começo ao fim da apresentação dos caras. O destaque ficou para o som Bridges to a new dawn, em que as minas arrebentaram no mosh e stage dives. Voltem mais vezes a Recife. Vocês são o nome do deathgrind no Brasil e a postura de vocês é necessária.

Foto: Baionetaderosca

Foto: Abril Pro Rok

Nuclear Assalt começa o seu show no Palco 1 e o circle pit já estava insano desde o primeiro som. Os veteranos do thrash metal destruiram o Baile Perfumado, com sons clássicos que agradaram em muito ao público. Nesse momento eu estava me recuperando do mosh anterior e fiquei assistindo. Mestres serão sempre mestres! Só pedrada com interações junto ao público.

Infelizmente tive que ir embora e não consegui prestigiar os shows do Sanctifier e do Ratos de Porão, mas soube que foi regado a gritos de “Ei, Bolsonaro, vai tomar no cu”. O Ratos tocou o disco Brasil que completa 30 anos e é extremamente atual, além de de mais alguns clássicos. Ou seja, não poderia ter sido melhor.

Nossos cumprimentos a toda organização do festival que provou a competência, com organização impecável, cast brutal, posicionamento ideológico bem firmado e mostrou porque é o maior festival de música extrema do Brasil. Até o ano que vem!

Re-Animation “Exército de Fudidos”

Os saudosos da banda Cursed Sluaghter podem comemorar! O ex vocalista da finada banda montou um novo projeto com uma galera responsa do thrash crossover paulista: estamos falando do Re-Animation.


Com Daniel Pacheco no vocal, Marcelo Araújo na guitarra, Bruno Morais na bateria e Jhonata Figueredo no baixo, eles disponibilizaram o primeiro EP “Exército de Fudidos” em 2018, mas somente esse ano o material foi prensado em cd por envelope, com encarte. O lançamento saiu pelo coletivo de selos Helena Discos, HC80, Brado Discos e Poeira Maldita Records. As ilustrações do material são elementos à parte! Assinadas pelo nosso conterrâneo Wendell Narkedmi, mostra o exército da burguesia, com homens brancos engravatados ou com camisetas da CBF, fazendo a co-relação ao período do golpe contra o governo de Dilma.

“Herói do povo” abre o EP com uma introdução tensa que logo dá lugar a riffs velozes que chamam o mosh. A letra trata da classe média que ajudou a dar ao golpe ares de democracia. Elementos como armamentismo e as panelas estão presentes. Na sequência, temos “Escravo do Sistema”, por sua vez fala do trabalhador que vende sua força de trabalho, mas continua miserável frente aos donos do capital. Nesse som, mais uma vez o destaque fica para a guitarra do Marcelo, que trouxe o thrash pro crossover da banda. “Exército de fudidos” que entitula o trabalho, começa com a intro do “hino da dancinha dos patos” que marcou a época como uma das maiores vergonhas alheias. Esse é um som extremamente rápido, e que tem o destaque as batidas do Bruno. “Lixo Humano” fecha com muito peso e deboche. O som nos remete a clássicos do Ratos de Porão, e é pra nós, o melhor som.

Essa é uma das novas bandas que chegam com bagagem de sobra. Alguns detalhes de mix poderiam ter deixado as músicas ainda melhores, mas nada que tire a energia do EP. Agora é aguardar pelo próximo trabalho.

Links relacionados:

https://www.facebook.com/reanimationcrossover/
https://www.youtube.com/watch?v=3X2c1LNQ_PQ

DAMAGEWAR lança clipe de ‘Dead Eyes Upon Me’

A banda de death/thrash segue preparando seu full e acaba de lançar um videoclipe para o single ‘Dead Eyes Upon Me’, que serve como aperitivo para o álbum ‘Extinction’.
O clipe contou com as participações especiais de: Andy Souza (Gestos Grosseiros) e Adryane Devid e teve edição e produção por Marcello Kaskadura Marucci.

O mais recente EP, ‘Dead Skin Devourer’, lançado no ano passado, estreou a nova formação e de cara foi muito bem aceito pelos fãs e pela mídia especializada. Os críticos inclusive colocaram o EP entre os principais lançamentos brazucas do ano passado, entre os sites estão Arrepio Produções, Heavy Metal Thunder e Cangaço Rock. O trabalho também foi citado pelo portal chileno Headbangers Latinoamerica como um dos principais EP de 2018.

‘Dead Skin Devourer’, está disponível nas principais plataformas de música digital:

Spotify: https://open.spotify.com/artist/6b2xHgA9JX8HfhEJHUVeIq
iTunes: https://itunes.apple.com/br/album/dead-skin-devourer-single/1421413975
Google: https://goo.gl/SccH9v
Deezer: https://www.deezer.com/br/album/69827152

Links relacionados:
E-Mail: damagewaroficial@gmail.com
Facebook: http://www.facebook.com/damagewar
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCcl28w2wi-flsZGBWAQTAmw
Spotify: https://open.spotify.com/artist/6b2xHgA9JX8HfhEJHUVeIq
iTunes: https://itunes.apple.com/br/artist/damagewar/1421414945
Metal Media: http://metalmedia.com.br/damagewar

Via Metal Media

Red Razor lança single “Born in South America”

Red Razor é uma ótima banda de thrash metal de Santa Catarina, que tem como diferencial o fato de incorporar influências de diversos outros gêneros musicais como baião, surf music e death metal.

O single “Born in South America” foi lançado no início de abril e fará parte do próximo trabalho da banda, intitulado  “The Revolution Continues” (a ser lançado em julho de 2019). Amúsica foi gravada, mixada e masterizada por Alexei Leão no AML Estúdio em Florianópolis, enquanto que a arte da capa é assinada pelo ilustrador Marcelo Dod.

O som se inicia com uma sequência animalesca de riffs e bateria frenética, que intercala com vocais precisos e empolgantes! A letra fala de integração e identificação que a banda tem com o continente sul americano e sua cultura, trazendo como inspiração o livro “As Veias Abertas da América Latina” do escritor uruguaio Eduardo Galeano. Apesar de ser do sul do Brasil (Florianópolis/SC), a banda refuta completamente o movimento “O Sul é Meu País” e por isso deixa claro que o único sul que os representa é o da América. 

Já estamos ansiosos pelo trabalho completo! Parabéns a Red Razor pelo som que está muito bem feito e pelo posicionamento.

5 ILUSTRADORES BRASILEIROS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER

Uma das facetas do meio independente que dão a cara, a identidade do cenário, é o trabalho desenvolvido pelos ilustradores. Eles fazem cartazes de shows e festivais, ilustram as capas dos discos e trazem a criticidade em forma de arte para a música e são essenciais para a contracultura. Por isso, selecionamos cinco nomes de ilustradores que tem feito um trabalho excepcional nos últimos anos e que todos deveriam conhecer.

1- Wendell NarkEdmi

Wendell é ex-intergrante da banda Eu o Declaro Meu Inimigo e tem uma relação muito íntima com o underground. Além de ilustrar para revistas e empresas (de onde ele tira seu ganha pão), ele trabalha com artistas independentes, selos, produtoras… Em sua arte, ele também aborda questões como a ditadura militar, a vida para consumo, questiona padrões e incita a rebeldia.

Conheça um pouco mais sobre seu trabalho:
https://www.instagram.com/wendellnarkedmi/

2- Abacrombie Ink

Quem não se recorda dos bolsominions derrubando centenas de publicações que as pessoas fizeram do desenho do Bolsonaro esfaqueado pré-eleições? Muito antes disso Hugo Silva, aka Abacrombie Ink, já fazia ilustrações agressivas para alguns e geniais para a maioria. Ele é outro artista que fez e muito pelo nosso underground, ilustrando capas, cartazes, camisetas…

Conheça um pouco mais sobre seu trabalho:
https://www.instagram.com/abacrombieink/

3- Marina Knup

Marina Knup é um dos nomes mais ativos no cenário anarco-punk. Dona de um traço peculiar e inconfundivel, além de ilustradora, ela trabalha como tatuadora. Atuando em várias frentes do “faça você mesma”, ela também já ilustrou inúmeros cartazes de eventos e capas de discos.

Conheça um pouco mais sobre seu trabalho:
https://www.instagram.com/marinaknup/

4- Aline Bueno

Aline Bueno é uma ilustradora amante de fanzines. Além de organizar eventos em Goiânia, ela possui o zine Demônia, no qual ela aborda questões profundas da alma, em especial das mulheres, trazendo o profano, o crítico e o íntimo para poemas e ilustrações de sua autoria.

Conheça mais sobre seu trabalho:
https://www.instagram.com/_aline.bueno_/

5- Marcelo Draw or Die

Marcelo Augusto, que é guitarrista da banda Manger Cadavre?, também sentiu na pele a censura do Facebook. Recentemente um cartaz ilustrado por ele foi removido do Facebook, assim como o evento, o que gerou muita indignação por parte do público. Ele já fez capas para muitas bandas como Surra, Desalmado, Homicide, entre outras.

Conheça mais sobre seu trabalho:
https://www.instagram.com/drawordie.art/

Tem indicações de ilustradores críticos? Deixe nos comentários!

Rest in Chaos e Distraught desembarcam em São Paulo essa semana

No próximo feriado prolongado as bandas Rest in Chaos (Death metal – Florianópolis) e Distraught (Thrash metal – Porto Alegre) desembarcam em São Paulo para uma mini tour.

A “Blind Vision Of The Ego Tour” passará por quatro cidades de dois estados: Maringá, Londrina (Paraná), Piracicaba e São Paulo (São Paulo).

Detalhes dos eventos 
DISTRAUGTH + REST IN CHAOS EM MARINGÁ/PR
https://www.facebook.com/events/829519020727118/

DISTRAUGTH + REST IN CHAOS EM LONDRINA/PR
https://www.facebook.com/events/304119027129917/

DISTRAUGTH + REST IN CHAOS EM PIRACICABA/SP 
https://www.facebook.com/events/510922112766486/

DISTRAUGHT + REST IN CHAOS EM SÃO PAULO/SP
https://www.facebook.com/events/1997997800508906/

Contato para Shows:
Phill Lima
Tel/Whats: +55 24 99296-6639 (Rio de Janeiro)
Tel/Whats: +55 11 93067-6175 (São Paulo)

Via Agência OM