FORTALEZA: Prepare-se para o Facada Fest

Facada Fest | 1ª edição

O Facada é uma das principais bandas extremas do nosso Nordeste. Uma banda correria que leva o Faça Você Mesmo como bandeira e realmente faz muita coisa. Como eles estão afim de fazer uma tour fora, montaram esse festival para arrecadar fundos para custear alguns gastos. E a galera de Fortaleza abraçou a ideia. O festival conta com bandas muito boas no lineup: Negative Summer, Corja, Echoes od Death, Damn Youth, Plastique Noir e, é claro, o Facada.

“Faz tempo que a gente quer fazer uma tour fora e chegou a hora da gente se organizar pra isso, então uma das primeiras coisas que a gente decidiu fazer foi um Festival do PAPOCO pra arrecadar grana pra fazermos um caixa. Decidimos também que teria quer ser um Fest só com bandas FUDIDAS e de nossos amigos, que ele seja inesquecível e até talvez termos outras versões”. A banda comentou no evento.

O evento acontecerá no Barbarians Pub no próximo domingo, dia 09 de junho, às 16h30 em ponto. A entrada será R$10.

LOCALIZAÇÃOBarbarians PubEndereço: Rua Waldery Uchôa, 42 – 60020-110 Fortaleza, Ceará, Brasil + Google MapWebsite:https://www.facebook.com/events/431479284094252/

Negative Summer: Novo Projeto com membros do Facada, Damn Youth, Afronta, Fuck Namaste e Diagnose

Fortaleza possui bandas excelentes, e isso não é surpresa para ninguém. Mas a cidade não para de surpreender. Trata-se de novo projeto de blackned grindcore (ou o bom e velho grind com influências de black metal, mas com postura antifascista) inspirado por discos como Worship Him (Samael), FETO (Napalm Death), Demos do Beherit, Fallen Angel of Doom/ Gods of War (Blasphemy), Deicide (Deicide), Brain Corrosion (Dead Infection), Sociopathic Behaviour (Rot), Hatred? (Unholy Grave), Transilvanian Hunger (Darkthrone) entre outros discos da velha escola.

A banda já tem 11 sons e já está quase entrando em estúdio pra gravar seu primeiro trabalho. Negative Summer é composto por: Elton | guitarra (Damn Youth/Fuck Namastê), James | baixo (Facada/Monge/Merdada/Godtoth), Alisson | bateria (Diagnose/Discrasia/Epidemic/Blight) e Thuany | vocais (Afronta/Darksiders/Noskill)

Foto desatualizada da formação

Facada “Quebrante”

Facada se consagrou como um dos maiores nomes do grindcore brasileiro. Após o clássico “Nadir”, de 2013,”Quebrante” vem para não deixar dúvidas sobre esse posto.


O álbum, que foi lançado no dia 5 se setembro de 2018 se tornou icônico, na medida em que a “facada” no, então, candidato à presidência Jair Bolsonaro, aconteceu no dia seguinte. Mas sua popularidade não se deu apenas pela coincidência e sim pela qualidade dos 23 sons que o discos contém.

Segundo o vocal/baixo James: “O nome do disco foi dado por causa de um tipo de maldição que minha mãe falava muito. “Quebrante” é também conhecido por “mau olhado”, quando alguém está indisposto, triste, sem forças, ruim mesmo. É comum ouvir que a pessoa está com quebrante/mau olhado, que alguém lançou sobre ela energias negativas que foram capazes de anular a energia vital daquela pessoa.” 

Então “Deixa o caos entrar”? Deixamos! O primeiro som começa com palhetadas que já nos fizeram pirar, para que a palavra de ordem “Nós somos o veneno” fosse lançada. O vocal do James nunca esteve tão conciso, as letras nunca estiveram tão posicionadas, riffs soando com muito mais peso e como não pirar na batera do Dangelo? Consideramos que essa é uma evolução muito importante no trabalho dos caras. “O pior de todos” é uma faixa destaque por se tratar de um som mais “torto”, com algumas quebradas. “A verdade gera ódio” é outro dos sons diferentões que o Facada trouxe nesse trabalho e que agradou muito ao público. E é claro que blasfêmea e anti-cristianismo não poderiam faltar no grind dos caras. “Blasfema eu” e “Ele não voltará” são ótimas canções para você colocar naquele almoço de domingo com o tio reaça. O som que fecha o álbum foi eleito como nosso preferido, com falas limpas e riffs mais tensos, “Miss Distopia” tem uma mensagem e clima pesado.

Esse é um item que não pode faltar na coleção do fã de grindcore. Facada, Desalmado e Expurgo lançaram discos clássicos em 2018 e deixaram o recado: o grind nacional é foda!