Festival ocorre entre os dias 19 e 22 de dezembro, e terá ainda atrações como Viviane Batidão, Luedji Luna e MC Tha.
Após annciar previamente Luedji Luna, Sepultura e Johny Rockstar, o Psica Festival divulgou o line-up completo na madrugada deste sábado (19). Desta vez, nomes como o rapper mineiro Djonga, a paulista MC Tha e os paraenses Jaloo e Viviane Batidão, entraram na programação. O evento ocorre entre os dias 19 e 22 e dezembro deste ano.
Com dois dias de maratonas de shows, o Psica Festival soma quase 30 atrações, incluindo desde nomes da cena paraense até os repercussão nacional. São headliners da edição: Sepultura, Luedji Luna, Djonga, Jaloo, Mc Tha, Krisiun e Viviane Batidão.
Completam o line-up: Sammliz, Nervo Caos, Bruno B.O, Johny Rockstar, Manger Cadavre?, Wi-Fi Kills, Ita Lemi Sinavuru, Cobra Venenosa, Nic Dias + Xico Doido, Velhos Cabanos, Noturna, Moraes MV + Atrixma, Manto, Contraponto, Cachacinha + Arthur Silva, Briga de Bar, Dj Zek Picoteiro, Dj Waldo Squash, além do show do RapPA no Ataque (Ruth Clark, Bruna BG & Anna Suav, Pelé do Manifesto, Everton MC, Negro Edi, Daniel ADR, Pellut The Boy).
Um dos principais eventos musicais do Ceará enfrenta dificuldades para concretizar a edição comemorativa de 20 anos.
Edição 2012 reuniu 28 atrações musicais no Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB) e Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC)
OForCaos completa duas décadas de batalha no cenário musical brasileiro. Idealizado no fim dos anos 1990 como alternativa cultural para a juventude de Fortaleza, a iniciativa chega a 2019 cercada de incertezas. Sem o total aporte do poder público local, resta aos organizadores investir no financiamento coletivo via internet.
Trata da antiga prática conhecida como “vaquinha”, aquela onde um determinado grupo de pessoas unem recursos financeiros em prol de uma causa. A Associação Cultural Cearense do Rock (ACR) pede um apoio no valor de R$ 17 mil. A campanha se encerra dia 1º de julho. “É uma forma de garantir o pagamento das bandas. Tentar viabilizar algum nome nacional para este ano. Queremos realizar seis datas”, detalha o presidente da ACR, Amaudson Ximenes.
Até agora, de certo, o ForCaos 2019 já movimentou forças para três dias de festival. Três datas estão fechadas. Havana 1884 (dias 21 e 28 de julho) e uma na Vila das Artes (19 de julho). Este último, equipamento público, tem sido o parceiro mais presente nos últimos anos. O apoio, resgata Ximenes, é de “cessão do espaço”. A Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza (Secultfor), via Gabinete do Prefeito, entra com a estrutura de palco, som, luz, gerador e limpeza.
Contra o tempo
Nas dez edições anteriores, o evento ocorreu de forma gratuita por conta do apoio de políticas públicas culturais no Ceará. Em 2018, O ForCaos foi reconhecido enquanto evento oficial da cidade de Fortaleza por meio da Lei 10.736/2018. “Mesmo assim, todo ano tem uma luta. 2015 já deixamos de realizar por falta de pagamentos. Vamos procurar o Theatro José de Alencar, tentar ser ouvidos pelo Dragão do Mar. Temos 20 anos de história para defender”, aponta o realizador.
Segundo dados dos organizadores, cada ForCaos gera, em média, mais de 300 empregos diretos ao reunir músicos, produtores, jornalistas, motoristas, seguranças, técnicos e equipes de apoio. Em abril, o festival recebeu inscrições para a edição deste ano 184 bandas participam da seleção e os dois estados com maior números de solicitações foram Ceará (76 grupos) e São Paulo (31).
Criado para valorizar a diversidade cultural característica da Capital cearense, expondo as principais vertentes do rock local e nacional através da troca de experiências e informações, o Festival ganhou outras proporções e transformou-se referência no circuito de festivais alternativos no Brasil. Até agora, R$ 245 foram arrecadados. 1.44 % do total pedido.
“Já percebi que uma turma até de fora já mandou contribuições para a vaquinha. É interessante o quanto uma atividade cultural dessas modifica a vida de tanta gente”, finaliza Ximenes. Quem participou do ForCaos como músico, público, ou parceiro, pode contribuir com qualquer valor para que o evento possa acontecer.
Serviço Campanha de financiamento coletivo do ForCaos 20 anos. Contribuições pelo site.
O Garage Sounds que teve início em Fortaleza, espalhou-se Brasil a fora. Esse ano, o evento apresentou um festival itinerante com bandas fixas. Essa opção do festival gerou comemorações e críticas (na medida em que diminui a possibilidade de outras bandas participarem do line up e a baixa presença de bandas com mulheres no índice geral de bandas apresentadas). E você o que acha da decisão da produção?
No entanto, a matéria na revista Rolling Stone a organização se pronunciou defendendo o underground:
“Com a decadência das grandes bandas de rock nacional, o movimento underground ficou com a missão de renovar o rock brasileiro. O Garage Sounds apenas desenhou um processo de circulação e revelação de bandas de uma maneira mais organizada e sistemática”, disse Leonarno Kenji, CEO do festival.
“Nosso objetivo é oferecer uma festa padrão onde estão presentes artistas de diversas subcategorias do rock: metal, indie, emo, punk e hardcore. Todas as cidades receberão artistas nacionais, e serão selecionadas bandas locais para representar a cidade e a cultura rock local”, explicou Kenji.
Os headliners de 2019 são Dead Fish, Krisiun, Esteban, Molho Negro, Surra, Gloria, Hateen e Zander. Bandas como Malvina e Damn Youth também subirão aos palcos, além dos line-ups locais.
A edição deste ano começa no dia 12 de julho, mês do rock, na capital do Rio de Janeiro. O último show deste ano é no dia 7 de setembro, em Belém, Pará. As outras cidades do festival itinerante são Curitiba, Santos, Belo Horizonte, Maceió, Aracaju, Recife, Natal, Fortaleza e Manaus.
Os ingressos são vendidos no site do evento, e os preços variam de R$ 52,50 (meia entrada de estudante e entrada social) a R$ 105. Os 50 primeiros ingressos de cada local vêm com uma camiseta especial do festival.
Ontem pudemos desfrutar do primeiro dia do Abril Pro Rock. Para nós, ao lado do Porão do Rock, esse é melhor e mais importante festival de música independente do país e com todos os méritos possíveis.
Infelizmente meu celular foi perdido e não consegui registrar imagens dos shows, mas posso dizer que todos os shows foram impactantes. A noite contou com a Camus, Malkuth, Jackdevil, Maestrick, Malefactor e Amorphis.
A banda mais esperada da noite era a finlandesa Amorphis, mas como bom amante do black metal, a banda que mais me chamou a atenção foi a Malekuth. Eles são de Pernambuco e fizeram as honras da casa com maestria. Vale ressaltar a presença de palco da Rangda Daeva, guitarrista que muita qualidade.
Na próxima sexta-feira, o festival continua com uma noite dedicada à produção feminina, mas, por motivos financeiros, não poderei estar presente. No entanto, no dia mais aguardado por muitos, o sábado, estarei presente e prometo uma cobertura mais detalhada e com fotos.
Estamos muito ansiosos pelos shows do Nuclear Assalt e Ratos de Porão, mas muito curiosos para conferir as bandas paulistas Desalmado, Manger Cadavre? e a carioca Flagelador, que possuem muita importância no underground brasileiro, com uma discografia de peso.
Os ingressos para o festival estão à venda na loja Disco de Ouro, na Boa Vista, na área central do Recife, e na internet. Eles custam R$ 60 (meia-entrada), R$ 70 (tíquete social + 1 kg de alimento não perecível) e R$ 120 (inteira).